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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Dados revelam confiança da sociedade na Justiça, diz conselheiro


30/10/2012 - 07h49
O presidente da Comissão de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conselheiro Carlos Alberto Reis de Paula, afirmou nesta segunda-feira (29/10) que o volume de processos em tramitação na Justiça brasileira, registrado na pesquisa Justiça em Números, revela que a sociedade confia no Poder Judiciário. “A grande demanda que temos, mais de 90 milhões de processos que hoje estão em curso na Justiça, mostra que, apesar de alguns dizerem o contrário, a sociedade acredita no Poder Judiciário”, disse o conselheiro, no primeiro dia do V Seminário Justiça em Números.

Para o conselheiro, no entanto, o Judiciário deve ter como missão mostrar ao cidadão que há outras formas de solução de conflitos, além da judicialização. “Temos de trabalhar para que o cidadão descubra que ele mesmo é capaz de encontrar caminhos para os conflitos que surjam”, afirmou o conselheiro, que citou a conciliação como uma das opções.
Os resultados da pesquisa Justiça em Números, divulgados nesta segunda-feira (29/10), mostram que o volume de processos em tramitação no Poder Judiciário brasileiro chegou a 90 milhões no ano passado. Ainda de acordo com a pesquisa, feita pelo CNJ, 63 milhões de processos já estavam pendentes no final de 2010 e continuaram em andamento no ano passado.
Ao detalhar, no seminário, os resultados obtidos em 2011, o conselheiro José Guilherme Vasi Werner pediu aos representantes dos tribunais presentes que se esforcem para implementar em seus tribunais as tabelas processuais unificadoras estabelecidas pelo CNJ. Ele falou também da importância das informações prestadas pelos tribunais.
O Poder Judiciário tem de conhecer não só os seus pontos positivos, mas também as suas falhas”, afirmou o conselheiro Vasi Werner. “A estatística é fundamental para planejar, gerir, mas também deve ser mostrada porque o Poder Judiciário é um poder que serve à sociedade. Esses números precisam ser revelados para que a sociedade saiba como somos, os problemas que enfrentamos e para que nos acompanhe no que foi planejado para a solução desses problemas”, complementou o conselheiro Carlos Alberto Reis de Paula.
Participou também da apresentação do relatório o conselheiro Jefferson Kravchychyn. O V Seminário Justiça em Números prossegue nesta terça-feira (30/10), no auditório do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
Tatiane Freire
Agência CNJ de Notícias

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