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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Dilma Rousseff fala sobre transplantes, Defensoria Pública e classificação de filmes


A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (16), na coluna semanal Conversa com a Presidenta, que o Brasil é recordista mundial de transplantes realizados em um sistema público de saúde. Ao responder pergunta da psiquiatra Jocelene Menezes, de Belo Horizonte (MG), sobre o aumento no número de transplantes no Brasil, a presidenta disse que em 2011 houve mais de 23 mil cirurgias, 95% delas realizadas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Felizmente tem aumentado o número de doações de órgãos e de transplantes realizados no Brasil, graças à parceira do Ministério da Saúde com estados e municípios. No primeiro semestre de 2012, houve 12.287 transplantes, 12,7% a mais que os 10.905 do mesmo período de 2011. Os transplantes de pulmão cresceram 100%, e os de coração 29%. O número de doadores cresceu 22% no período, indo de 997, em 2011, para 1.217 no primeiro semestre de 2012”.
Dilma também disse que o governo federal está atuando para ampliar o acesso da população, especialmente a mais carente, à assistência jurídica para a solução de conflitos. Em resposta ao dentista Gerson Pereira, de Bom Repouso (MG), ela destacou que até 2015 as unidades da Defensoria Pública da União serão ampliadas das atuais 58 para 200 em todo o território nacional.
“Neste ano, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou uma linha de crédito de R$ 300 milhões para modernizar e fortalecer as Defensorias Públicas dos estados e do Distrito Federal. Nós acreditamos que um dos pilares da cidadania é a garantia do acesso aos direitos, para a qual é fundamental um sistema de justiça democrático, eficiente e transparente”, disse.
O produtor cultural Paulo Wiarley, de Ribeirão Preto (SP), perguntou à presidenta como é feita a classificação indicativa dos filmes que são exibidos nos cinemas brasileiros. Ela explicou que esse trabalho é feito por uma equipe multidisciplinar do Ministério da Justiça.
“A classificação indicativa considera a intensidade, a importância, o impacto e o contexto em que eventualmente se apresentam cenas de violência, de uso de drogas e de sexo e nudez. A obra é incluída em uma entre seis faixas de classificação existentes – Livre para exibição, ou Não Recomendada para menores de 10 anos, de 12 anos, de 14 anos, de 16 anos, ou de 18 anos. O Estado tem se mantido atento, mas cabe aos pais decidirem o que seus filhos podem ou não assistir. Não há censura ou proibição de veiculação de nenhum conteúdo”, esclareceu Dilma.
Fonte: Planalto

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