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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Culminância do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC/AMATRA VII) ocorreu com êxitos e animação na UNICHRISTUS

Mesa de abertura (Socorro, Daniela, Kelly, Gabrielle, Christiane, Parente)
Como marco de encerramento das atividades do Programa ‘Trabalho, Justiça e Cidadania’ no Estado do Ceará (TJC/AMATRA VII), em 2012, foi realizada a culminância com todas as entidades envolvidas (AMTRA VII, SEDUC/CE, TRT-7ª Região e EDH/UNICHRISTUS) no dia 26.11.
Na ocasião, os alunos das escolas públicas profissionalizantes, principal foco do programa, repassaram de forma interdisciplinar, com base artística, os conteúdos ligados aos Direitos Humanos do Trabalho, aprendidos no curso do Programa TJC em 2012.
EDH/UNICHRISTUS - Priscila, Luma, Ticianne, Stephanie, Gabrielle, Jéssica, Igor, Bianca, Clovis 
Representa o resultado de um ano de atividades que envolveram professores e alunos da Rede Pública de Ensino, magistrados, advogados, acadêmicos de direito, dentre outros intervenientes, na otimização da Educação em Direitos Humanos. Para tanto, o público alvo transmite o aprendizado obtido por meio de linguagens diferentes, com recursos da cultura e do folclore popular em pequenas peças teatrais e canções envolvendo tais direitos.
Mensagem
Em 2012, um dos parceiros do Programa foi premiado, após disputa com os demais realizadores pelo Brasil, com o Prêmio de Direitos Humanos da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (ANAMATRA), na versão do Projeto ‘Comunidade e Direitos Sociais’, EDH/UNICRHSITUS, orientado pelo Prof. Clovis Renato Costa Farias.  

Clovis e Flávia Piovesan (Prêmio Anamatra de Direitos Humanos 2012, categoria Trabalho, Justiça e Cidadania - em SP)
A mesa foi formada com representantes da AMATRA VII (Presidenta Christiane Fernandes Carvalho Diógenes; Coordenadoras no TJC na 7ª Região Juízas do Trabalho Kelly Cristina Diniz Porto e Daniela Pessoa Pinheiro Gomes), SEDUC/CE (Maria do Socorro Farias do Santos), TRT-7ª Região (Desembargador José Antonio Parente da Silva – Coordenador da Escola dos Magistrados do Trabalho da 7ª Região), UNICHRISTUS (Coordenadora Geral Gabrielle Bezerra Sales).
A representante da UNICHRISTUS parabenizou a todos que compuseram o projeto, destacando que são pessoas que acreditam, trocam e vivenciam a educação. Relembrou a grande vitória representada pelo amadurecimento da Faculdade Christus ao tornar-se Centro Universitário Christus, reconhecimento merecido para uma instituição de ensino de qualidade que sempre enfatizou os Direitos Humanos, diferenciando-se da maioria das demais faculdades e universidades em Fortaleza.
Apresentação teatral
Maria do Socorro (SEDUC) tratou sobre a aproximação da escola publica com a magistratura, proporcionada pelo projeto TJC, importante especialmente em face da troca de experiências e conhecimentos.
Christiane Fernandes (Presidenta da AMATRA VII) agradeceu em nome da AMATRA VII e da ANAMATRA, afirmando que se alegra com o sucesso do programa no Ceará por formar cidadãos a partir da transmissão de conhecimentos proporcionada.
Dança do trabalho
A Juíza do Trabalho Kelly Porto agradeceu a participação de todos, ao Tribunal Regional do Trabalho que forneceu toda a logística para a visitação das escolas e anunciou que o projeto foi abraçado pela ANAMATRA para tornar-se permanente.
O Desembargador José Antonio Parente mostrou-se feliz em saber que o TJC cumpriu seu objetivo em trazer informações do âmbito judicial para o exercício da cidadania, revelando que a Escola Judicial tem interesse em fazer com que o programa seja implementado em todas as escolas de ensino profissionalizante do estado do Ceará, adicionando, em outra vertente, disciplinas ligadas à saúde e segurança nas relações de trabalho às grades curriculares de forma permanente.
Música do Trabalho
Após encerrada a mesa, foi reproduzido o vídeo do Projeto Comunidade e Direitos Sociais (EDH/Unichristus), elaborado pelos alunos da Unichristus (Bianca, Igor, Luma, Priscylla, Jéssica, Stephanie, Ticyanne) conjuntamente com o Professor Orientador Clovis Renato Costa Farias.
Em seguida, foram iniciadas as apresentações artísticas elaboradas pelos estudantes das escolas profissionalizantes, demonstrando o que aprenderam sobre Direito do Trabalho durante a realização do projeto, em linguagem artística.
Justiça acessível
A Escola de Ensino Profissionalizante (EEP) Maria José Medeiros, localizada no Papicu, apresentou uma paródia da músicaLelelê’, dos cantores sertanejos João Neto e Frederico, intitulada, por eles, como ‘Adicional Noturno’, a qual foi executada pelas alunas Imna Sara B. Almeida, Nayra Brenda G. Magalhães, Maria Euvira R. da Costa, Camila dos Santos Monteiro, Ednária da Silva Santos, Larissa Gomes Ferreira e Tatiane da Silva Sousa.
Justiça
Em continuidade, a instituição expôs uma esquete teatral sobre os direitos dos trabalhadores domésticos, com participação dos alunos Mariana Brito dos Santos, Ana Brismária Federico Sousa, Luan do Nascimento Monteiro, David Marwin Mendonça de Morais, Tayná Patrício da Anunciação, Maria Carolina de Sousa Monteiro, João Gabriel Antunes dos Santos, Daniel Rickson Uchôa Souza, Izael Pereira Nascimento, Alícia Fonseca Caricio, Riam Vierr Lima Capibaribe, Maurício dos Santos Silva, Ana Tamires Pereira Assunção e Ingrid da Silva Lima.
Drama
Os alunos da Escola de Ensino Profissionalizante (EEP) Paulo Petrola (Everton Ferreira de Azevedo, Jonathan Alves Jardim, Luiz Queiroz Barroso Junior , Roberta Kelly de Sousa Ferreira e Yuri de Sena Maciel), localizada na Barra do Ceará apresentaram a músicaLeis do Trabalho’, parodiando ‘Mulher de Fases’, da banda ‘Os Raimundos’, relatando, especialmente, o que fazer em caso de demissão por justa causa.
No momento seguinte, os estudantes (Ana Karen Brandão Ferreira, Cecília Ferreira da Silva, Felipe de Brito Oliveira , Francisco Gomes de Oliveira Neto, Hermeson Tavares Benício, Lara Vitória Fernandes Oliveira, Maria Eduarda Lima da Silva, Maria Caroline P. De Mesquita, Matheus Freitas de Azevedo  e Regileudo Rodrigues da Silva Filho) encenaram a peçaTrabalho escravo nem pensar”, retratando a exploração infantil, o trabalho informal, a miséria e a violência finalizando com a músicaTrabalhador’, de ‘Seu Jorge’.
Ação
A EEP Júlia Giffoni trouxe os alunos (Beatriz Victor da Silva, Brena Kássia Paulino Alves, Francisca Natália Pires do Nascimento, Jonathan Vieira da Silva, Leonardo Mota dos Santos, Luiz Ricardo de Araújo Rocha, Milena Matos Lima, Rebeca Vitória Costa Souza, Samuel Ribeiro da Silva e Wellington Marques de Sousa Carneiro) ao palco para apresentar “Trabalho Infantil e Trabalho Escravo”, paródia da músicaEstúpido Cupido”, sucesso na década de 60. Adiante, fizeram uma encenação em forma de cordel intitulado “Sim! Eu trabalho e tenho direitos” apresentada pelos discentes (Jeová Santos Gonçalves, Bruna Kevyla Sousa da Silva, Wesmênia Lopes da Silva, Rayane Dias Lopes, Gabriela de Sousa Ferreira e Charles Henrique Silva Ferreira).
Paródia em favor do trabalho
A EEP Mario Alencar inovou fazendo apresentações que evidenciaram o tema Cidadania, destacando ainda a e a importância dos jovens manterem-se afastados do mundo das drogas, exemplificando a situação do menino de rua, que depara-se com o sofrimento, a violência e a exploração. As encenações tiveram participação dos estudantes (Jackson Ville Damasceno, Yasmin Façanha Hennrique, Glauciane da Silva Gomes , David Monteiro Rodrigues, Jhenifer Macena dos Santos, Renata Ferreira de Oliveira, Maelly Érica das Chagas Gomes, Joyce Ribeiro de Freitas, Sâmille Napoleão Lopes, Isabelle Felício Mesquita, Matheus da Silva Lourenço Costa, Kauanne Karine de Jesus Sena, Nadia Ferreira Barbosa, Beatriz Ferreira de Lima, Ingrid Bergman Andrade Alves, Bruna Rebouças Moura, Maria Luana Florêncio de Vasconcelos, Venâncio de Souza Furtado e Francisco Felipe Cardozo Rabelo Felipe Barbosa Castro) em ações que envolveram a dramaturgia, a dança e a música.
Exploração do Trabalho
A EEP Joaquim Moreira apresentou encenação retratando situações reprováveis no cotidiano do mercado de trabalho, tais como assédio moral, intrigas, relacionamentos entre funcionários, assédio sexual e furto, tecendo esclarecimentos sobre as normas trabalhistas no cotidiano. Participaram os alunos Bianca Gonçalves Santos, Bruno Romualdo Guimarães Pimenta, Francinágela Ferreira Figueredo, Geraldo Ferreira dos Santos Neto, José Monteiro de Lima, Mikaele Cordeiro dos Santos, Nailine Santos de Sousa, Natália Andréia Gonçalves de Souza, Paulo Hernandes Dutra Luz e Pedro Henrique Lima Moreira.
Ao final, cantaram a paródiaNação Guerreira”, com base em uma música de axé, na qual retrataram o contexto histórico dos direitos trabalhistas, com a participação dos alunos Carlos Eduardo De Oliveira, Davi Vicente Miranda Ribeiro, Davila Saraiva Marcelino, Francisca Larissa Vinhas Santiago, Isabel Cristina Da Silva, Larissa Cavalcante De Almeida, Luara Alves Da Silva, Roger Fontenele Pinto e Rute Alves Dos Santos.
Diálogo
A EEP Onélio Porto, última escola a se apresentar, cantou a músicaQuero meus direitos”, tomando como fonte a letra de “Reza”, de Rita Lee, enfatizando questões como o passe, a folga, a licença e o décimo terceiro salário. A execução ficou por conta dos alunos Karina A. Sousa, Maria Lucivania R. De Melo, Maiara Barreto A. Pinho, Naísa Luana B. Matos, Sara Kelly R. Silva, Talita O. Pinho, Vitoria P. Duarte, Dayana Da S. Tavares, Jackson Herbert Oliveira e Joice P. De Oliveira. 
A última apresentação trouxe a esquete teatralMalandro é malandro, Mané é Mané”, revelando dramaticamente as piores formas de trabalho, com centro no trabalho escravo e no trabalho infantil na contemporaneidade, com atuação de Caroline Oliveira Bezerra, Fabiane Silva S. Peixoto, Felipe do Nascimento Neri, Felipe Honório Sales, Jeferson S. de Sousa, Júlio Cesar S. Silva, Linda Kelvia P.Araujo , Maria Vitoria F. Saraiva, Pedro Bruno A. Reis e Valcir Vitor ee B. Junior.
A tristeza do Trabalho Infantil
Ao final da solenidade, foram entregues placas da AMATRA VII com menções honrosas para as escolas participantes e tênis doados pela Vulcabras (www.vulcabras.com.br) aos alunos que se apresentaram. As placas foram recebidas pelos profissionais representantes das seis escolas que colaboraram efetivamente com o TJC em 2012, por suas unidades e engajamento em todas as atividades desenvolvidas no correr do ano letivo, entregues respectivamente a Maria Aurilene de Deus M. Vasconcelos (EEP Paulo Petrola), Reginaldo Sampaio de Oliveira (EEP Júlia Giffoni), Matias Rebouças Cunha (EEP Maria José de Medeiros), Denis Cavalcante (EEP Joaquim Moreira de Sousa) e Leila Maria Frota Barros (EEP Professor Onélio Porto).
Consciência
O evento foi encerrado às 17h, com plena satisfação do público, marcada nos olhares e manifestações de todos os que compareceram, lotando o auditório principal da UNICHRITUS.
Stephanie Holanda
Membro do Projeto Comunidade e Direitos Sociais
EDH/UNICHRISTUS
 
Clovis Renato Costa Farias
Orientador do Projeto Comunidade e Direitos Sociais
EDH/UNICHRISTUS
Doutorando em Direito UFC
Membro do GRUPE e da COMSINDICAL OAB/CE

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