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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Acidentes de trabalho matam e invalidam 50 pessoas por dia no Brasil

Ao final de cada dia, 50 pessoas que saem de casa em busca do sustento familiar são impedidas de fazer a mesma ação no dia seguinte. Dez brasileiros morrem diariamente e outros 40 ficam inválidos permanentemente em decorrência de acidentes de trabalho. Os números foram apresentados pelo desembargador do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais Sebastião Geraldo de Oliveira na palestra de abertura do Seminário Cearense Acidente de Trabalho: Prevenção e Tutelas de Urgência.

“Ninguém oferece um carro a uma pessoa não habilitada. Mas, diariamente, oferecem uma máquina a um trabalhador não habilitado para operá-la”, destaca o desembargador Sebastião Geraldo de Oliveira. Ele apresentou aos participantes do seminário a evolução do temas segurança e saúde do trabalhador, desde a criação da Medicina do Trabalho, em 1830, até a definição da Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalho, em âmbito nacional, em 2011.
O desembargador também destacou a importância de compreender a distinção entre as palavras proteção e prevenção. Esta relacionada à antecipação de risco, aquela, ao cuidado e ao resguardo do trabalhador. “Não adianta apenas fornecer os equipamentos de proteção. Se não há treinamento, orientação, um ambiente de trabalho adequado, os acidentes continuarão acontecendo”, destacou.
Abertura: A presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará, desembargadora Roseli Alencar, falou sobre a importância de profissionais de Direito trabalharem em favor de uma utilização mais efetiva das tutelas inibitórias. “Os acidentes de trabalho são um cancro que está a exigir dos poderes públicos e de toda a sociedade civil um esforço conjunto de combate”, afirmou.
O secretário-geral do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, juiz Orlando Tadeu de Alcântara, ressaltou o avanço recente, no campo do Direito, no estudo das questões da segurança e na medicina do trabalho. O progresso nas discussões seria uma das consequências da transferência, a partir de 2005, para a Justiça do Trabalho, da responsabilidade por julgar processos que tratem dos acidentes laborais.
Já a deputada estadual Eliana Novais afirmou que o seminário é uma ação concreta na pela redução dos danos causados a trabalhadores. “Temos que trabalhar para estabelecer uma relação sempre justa no mundo do trabalho”, concluiu.

Fonte: TRT-7ª Região

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