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domingo, 24 de novembro de 2013

Rodolfo Teófilo

Rodolfo Marcos Teófilo (Salvador, 6 de maio de 1853 — Fortaleza, 2 de julho de 1932) foi um escritor brasileiro de estética literária regional-naturalista, além de poeta, documentarista, contista e articulista.
Pobre e órfão, foi educado pelo Barão de Aratanha que o matriculou no Ateneu Cearense, contudo, deixou os estudos para ser caixeiro-viajante. Formado farmacêutico, em 1875, pela Faculdade de Medicina da Bahia, estabeleceu-se no Ceará, desenvolvendo logo o pendor para o cientificismo característico na sua obra.
Diplomado, dirigiu uma farmácia em Pacatuba, depois na capital. Foi mais tarde professor de ciências naturais na Escola Normal e membro de diversas sociedades culturais. Sua obra ficou marcada pelo exagero em que é mostrada a seca no nordeste e os tipos flagelados caracterizados com excesso.

Empreendeu, sem apoio governamental, uma campanha de vacinação contra a epidemia de varíola que se alastrava na cidade. Por causa disso, foi perseguido durante o governo de Antônio Pinto Nogueira Accioli, do qual era opositor, acusado de desmoralizar a autoridade que estava totalmente alheia ao sofrimento do povo cearense.
Tomou parte dos movimentos literários do Ceará, tendo pertencido, desde 1894, à Padaria Espiritual, entidade de fins literários e artísticos que se fundara em Fortaleza, dois anos antes, com o nome de "padeiro" Marcos Serrano. Foi historiador e romancista.
Foi membro fundador da Academia Cearense de Letras. É considerado um dos principais expoentes da literatura regional-naturalista do Brasil e um dos maiores nomes da literatura do Ceará. Em sua homenagem, o Centro Acadêmico de Farmácia da Universidade Federal do Ceará tem o seu nome.
Segundo Rachel de Queiroz, a ele se deve a "invenção" da cajuína, bebida não-alcoólica popular principalmente no Piauí.
Obras
1878 Compêndio de Botânica Elementar, Rio de Janeiro;
1884 História da Sêca no Ceará, 1877-1880, Fortaleza;
1890 A Fome, romance, Pôrto;
1888 Monografia da Mucunã, Fortaleza;
1889 Ciências Naturais em Contos, Fortaleza;
(?) Campesinas, poesias, Fortaleza;
1895 Os Brilhantes, romance, Fortaleza, dois volumes;
1897 Maria Ritta, romance, Fortaleza;
1899 Paroara, romance, Ed. Louis C. cholowieçki, Fortaleza;
1898 Botânica Elementar (Com Garcia Redondo), São Paulo;
1899 Violação, novela;
1905 e 1910 Varíola e Vacinação no Ceará, compêndio;
1905 Violência;
1910 O Cunduru, coletânea;
1912 Memórias de um engrossador, Lisboa;
1913 Telesias, versos;
1913 Lyra Rústica, versos;
1914 Libertação do Ceará;
1922 O Reino de Kiato, romance, São Paulo, Monteiro Lobato & Co;
1922 A Sedição de Juazeiro;
1922 Sêca de 1915;
1922 Sêca de 1919;
1924 Os Meus Zoilos, artigos;
1927 O Caixeiro;
1931 Coberta de Tacos, artigos

Fontes
COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante de. Enciclopédia de literatura brasileira. São Paulo: Global.
Referências
http://recantodasletras.uol.com.br/biografias/1794891
Ceará de luz - Personalidades Históricas
A relação política entre Estado e Sociedade Civil nas secas cearenses na obra literária de Rodolfo Teófilo
Seara da Ciência
Fonte: Wikipédia

Grande benemérito no Ceará, onde viveu toda a vida, nasceu o contista, romancista, poeta e documentarista, um dos maiores expoentes da literatura regional-naturalista brasileira, na Bahia, em 6 de maio de 1856. Formou-se em Farmácia. Participou ativamente da campanha abolicionista no Ceará, primeira província brasileira a declarar livres os seus escravos. Foi Padeiro-Mor (presidente) da Padaria Espiritual, em sua terceira gestão. Autor de diversos livros, dedicou-se aos mais diferentes gêneros. A partir de 1900, até o final da vida, dedicou-se à campanha pela vacinação, sem apoio governamental, contra a epidemia de varíola, causando-lhe todo tipo de perseguição política. Faleceu em 1932.
NETO, Isac Ferreira do Vale. BATALHAS DA MEMÓRIA: a escrita militante de Rodolfo Teófilo. Dissertação de Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC. CENTRO DE HUMANIDADES – CH. DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA – DH. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA – PPGH. MESTRADO EM HISTÓRIA SOCIAL – MHS, 2006. Texto integral: http://www.historia.ufc.br/admin/upload/Disserta%C3%A7ao%20ISAC%20FERREIRA%20DO%20VALE%20NETO.pdf

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