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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Emergência da Meac fica 7 dias sem 33 médicos por falta de pagamento

Atendimento emergencial passou uma semana sem os 33 médicos cooperados. Profissionais já retornaram
Durante uma semana, o atendimento emergencial para gestantes da Maternidade-Escola Assis Chateaubrian (Meac) ficou sem 33 médicos ginecologistas e/ou obstetras que prestam serviço à instituição através da Cooperativa dos Ginecologistas e Obstetras do Ceará (Coopego). A paralisação das atividades aconteceu em virtude da falta de pagamento dos honorários - conforme informou o presidente da cooperativa, Jader Carvalho.

Em contato com O POVO, o gerente de Atenção a Saúde da Meac, Carlos Augusto Alencar, confirmou que houve a paralisação dos médicos ocasionada pela “inviabilidade do pagamento da cooperativa em tempo hábil”. Segundo ele, atualmente, a instituição precisa repassar valores referentes aos meses de abril, maio e junho. Ele ressaltou que os médicos retornaram ao trabalho ontem, após sete dias de paralisação, mas só devem receber os salários na próxima semana.
Carlos Augusto admitiu que essa não foi a primeira paralisação de profissionais cooperados motivada pela falta de pagamento. “Até que os profissionais que passaram no último concurso (realizado através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - Ebserh) assumam, nós vamos ter essa dificuldade. O concurso aconteceu para que nós não precisemos gastar com serviços das cooperativas e possamos destinar esses valores para outros fins”, afirmou Carlos Augusto Alencar.
Ele ainda explicou que, atualmente, a Meac recebe verbas federais da Rede Cegonha. Entretanto, segundo ele, a demanda passa primeiro pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A assessoria de imprensa da pasta confirmou o entrave no repasse, mas disse que as pendências burocráticas já foram resolvidas com a Meac e o montante foi repassado.
Para o presidente da Coopego, médico Jader Carvalho, o principal malefício da paralisação é a produção de demanda para outras unidades. “Quando não tem atendimento garantido na Meac, as gestantes vão procurar outros hospitais e isso vai superlotar alguma unidade”, lamentou.
O gerente de Atenção a Saúde da Meac, Carlos Augusto Alencar, informou que aguarda a vinda dos primeiros profissionais provenientes do concurso realizado através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para, no máximo, os próximos dois meses.
“Os gastos são crescentes, mas, infelizmente, os recursos não aumentam da mesma forma. Os valores que recebemos hoje são muito semelhantes aos de cinco anos atrás”, lamentou. Segundo ele, a maternidade tem atualmente mil funcionários.
A Cooperativa dos Ginecologistas e Obstetras do Ceará (Coopego) mantem contrato com outros hospitais e também com prefeituras - segundo o presidente da instituição, Jader Carvalho.
“Se fosse um episódio esporádico, nos até poderíamos contornar. Mas é uma situação constante. Não há uma data regular de pagamento”, declarou o presidente da Coopego.

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2014/07/04/noticiasjornalcotidiano,3276895/emergencia-da-meac-fica-7-dias-sem-33-medicos-por-falta-de-pagamento.shtml

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