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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Greve dos médicos do Distrito Federal completa quatro dias

Pacientes que precisaram de atendimento enfrentaram problemas.
Só pacientes com risco de morte são atendidos no pronto-socorro.
A greve dos médicos do Distrito Federal completou quatro dias. O sindicato da categoria diz que o atendimento de emergência está funcionando, mas muita gente que precisou de socorro teve problemas.
Só pacientes com risco de morte estão sendo atendidos em um pronto-socorro. O aviso diz: médicos em greve.
De madrugada, uma equipe de resgate passou por quatro hospitais e não conseguiu médico para atender uma mulher, vítima de acidente de moto. O motorista telefonou para o chefe dele e explicou a dificuldade.

A greve dos médicos já dura quatro dias. No fim de semana, uma senhora teve uma convulsão na porta do hospital. A ajuda veio de quem estava por perto. Os médicos, no entanto, dizem que o atendimento de emergência está mantido, mas as consultas e cirurgias marcadas foram suspensas.
“A gente vai ficando aborrecido e os problemas só acumulando porque quando chega o ponto de socorrer já está quase morrendo”, fala a dona de casa Joana D’Arc.
Os médicos do Distrito Federal estão sem receber as horas extras de outubro e novembro.  O décimo terceiro salário também não foi pago pelo governo anterior, de Agnelo Queiroz, do PT.
Sem dinheiro em caixa, o atual governo depositou, com atraso, o salário de dezembro e propôs quitar as dívidas até junho. Além disso, o governo quer pagar os próximos salários em até quatro parcelas, por mês.
Os médicos não aceitam o parcelamento dos salários futuros e querem receber os atrasados até março. Os representantes do governo e do sindicato se reuniram ontem. Mas não houve acordo. O Ministério Público do Distrito Federal está acompanhando toda a negociação. Os médicos esperam receber uma nova proposta do governo até amanhã (20).
Os hospitais de Brasília sempre atenderam doentes vindos de outros estados. Agora, com a greve a situação se inverteu: pacientes do Distrito Federal estão procurando atendimento nas cidades próximas em Goiás.
O Ministério Público espera que os médicos e governo cheguem logo a um acordo para que o caso não seja levado à Justiça. A Secretaria de Saúde informou que espera que os médicos voltem ao trabalho para não prejudicar mais os cidadãos e que o governo não vai reabrir a discussão em relação ao cronograma dos salários de 2015.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/01/greve-dos-medicos-do-distrito-federal-completa-quatro-dias.html

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