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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Arte: O trem das 7 (Raul Seixas)

Um comentário:

Anônimo disse...

Trechos de "Nunca se sabe onde está uma despedida" de Artur da Távola

Nunca se sabe onde está uma despedida.
Até no afã do até logo pode esconder-se um nunca mais.
Na frase infeliz, na simples conversa, algo pode estar morrendo, do amor ou da amizade.
As que sabemos e sofremos não são despedidas completas, pois a saudade e a memória hão de trazer de volta o sentimento genuíno que agora causa dor.
As grandes despedidas infiltram-se no cotidiano e nos atos corriqueiros de cada dia sem ser percebidas.
Muitos anos depois, vamos verificar que disfarçado em dia-a-dia ali estavam e estalavam saudades antecipadas, vários nuncas dos quais jamais suspeitamos.
Nunca se sabe onde está uma despedida.
A não ser muito depois.

Arthur da Távola