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sexta-feira, 23 de março de 2018

Contradições públicas: Professores agredidos são indiciados no Ceará


Veja as peças de denúncia do Ministério Público Estadual que se centram em dano ao patrimônio, em especial, o escudo do policial do Batalhão de Polícia de Choque (BPCHEOQUE).




 






A questão não pode ser simplificada a lesão ao patrimônio público, mas a questão social e trabalhista, de modo que se houve algum crime deve ser observado em razão da relação de trabalho como destaca o Código Penal e os crimes contra as relações de trabalho, absorvendo-se a instrução decorrente sobre o patrimônio afetada para instância federal.

Importante questionar esse inquérito que dentre centenas de pessoas somente vê autoria e materialidade para os dois professores agredidos, deve ser algo tão irreal quanto o dano ao escudo com a cabeça do membro do magistério.

Ocupação da ALCE 2011


Perceba-se, se não fosse a miopia política, vestida de jurídica, seria analisado que se tratava de direito de greve e de manifestação, legislação federal, envolvendo uma diversidade de milhares de professores estaduais e municipais que lutavam pelo cumprimento da Lei do Piso presentes ao ato na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, amparados por movimentos sociais, sendo impossível identificar, de fato como o escudo do policial do Batalhão de Choque foi danificado ou quem efetivamente causou danos aos quadros artísticos da ALCE

Professores são agredidos em 2011


É claro que não há como verificar autoria e materialidade para estes dois professores então agredidos, bem como que a matéria não é de competência da Justiça Estadual, Ministério Público Estadual, mas da Justiça Federal e Ministério Público Federal, devendo a ação ser extinta.

Retrospectiva da Greve 2011

Um comentário:

Anônimo disse...

É bom refletirmos quando lutam por mais democracia. Que democracia? Mais Estado? Mais política? Mais Repressão e restrições de direitos sociais? Intimidação das pessoas e movimentos sociais que estão a lutar?